Metodologias - BEON

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Metodologia

Nossa metodologia funciona como uma "caixa de ferramentas" que indica as atividades mais adequadas para a gestão de ESG em cada etapa do processo de implementação das medidas, mostrando os benefícios dessas ações conforme elas são postas em prática. O Ciclo de Sustentabilidade está baseado em 8 etapas, sendo elas:

1.
Pensamento sistêmico

A primeira atividade é a avaliação do pensamento sistêmico, especialmente nas lideranças. Nesse trabalho, “pensamento sistêmico” é considerado como a inclusão, nas estratégias organizacionais, do entendimento de que todas atividades humanas geram externalidades econômicas, ambientais e sociais com potencial de afetar o futuro da organização, bem como do meio ambiente e sociedade em que está inserida. Sugerimos a realização de workshops com os líderes e na elaboração de um diagnóstico de impacto social nessa etapa do Ciclo de Sustentabilidade.

2.
Avaliação de materialidade

Não basta reconhecer que as externalidades existem, é preciso gerenciá-las. O conceito recomendado para a definição de temas a serem gerenciados, de acordo com sua relevância e impacto, é o de materialidade. O Ciclo da Sustentabilidade propõe uma metodologia para desenvolvimento da matriz de materialidade, com base numa pesquisa com stakeholders; levantamento das externalidades e potencial de impactos financeiros, sociais e ambientais; análise do contexto de sustentabilidade; e avaliação da gestão da organização nos aspectos econômicos, ambientais e sociais.

3.
Agenda estratégica de sustentabilidade

A construção da agenda estratégica busca priorizar recursos e esforços objetivos acerca de temas específicos, por meio da vetorização (foco nas questões de sustentabilidade). Trata-se de uma lista restrita de temas e metas que a organização busca gerenciar. A proposição é que busque fazer uma análise aprofundada dos aspectos materiais e avalie expectativas e demandas da sociedade, além dos impactos e oportunidades de negócio, de modo a identificar pontos ótimos para a vetorização dos investimentos e esforços em causas legítimas.

4.
Melhorias de gestão e de processos

Após três etapas voltadas para aspectos estratégicos, gerenciais e de planejamento, o Ciclo da Sustentabilidade propõe uma fase de ação. A organização deverá se organizar para mitigar impactos socioambientais negativos e aumentar seu valor compartilhado, o que tende a gerar resultados financeiros. Nessa etapa, apresentam-se inúmeras iniciativas como políticas e comitês de responsabilidade social, investimentos, programas de voluntariado, melhorias em processos produtivos para um uso mais eficiente de recursos, sistemas de gestão de resíduos e remodelagem de negócios. As ações se dão em caráter exclusivo, com modelos e níveis que variam de empresa para empresa.

5.
Engajamento de stakeholders

A participação dos stakeholders da empresa é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que contribuam para a geração de valor com base na resolução de problemas sociais ou ambientais. Conceitos como a Aprendizagem Organizacional e Geração de Valor Compartilhado fundamentam-se nessa premissa. Outros modelos com proposições similares às ferramentas do Ciclo da Sustentabilidade, como o Capitalismo Consciente, também colocam os stakeholders no centro das estratégias. Nosso modelo propõe atividades como programas de engajamento com as comunidades, comunicação interna, advocacy de sustentabilidade e relacionamento com os clientes. Ações junto à comunidade acadêmica e ecossistemas empresariais (interações com concorrentes e coalisões setoriais) também são consideráveis.

6.
Comunicação de marca

A reputação da empresa é um fator decisivo e determina a percepção pública dos seus propósitos. A comunicação dos aspectos de ESG possuem impacto maior do que os próprios produtos ou serviços na construção das marcas. Nessa etapa do Ciclo de Sustentabilidade, propomos identificar os melhores canais para atingir os públicos prioritários, conhecer o que é importante para eles e reconhecer seus impactos, entender o comportamento de diferentes segmentos (gerações, gêneros e nichos) e desenvolver lideranças fortes que representem na prática os valores da empresa. A agenda de campanhas contempla planos de comunicação integrada, marketing de causas e mídia de produtos e serviços responsáveis.

7.
Inovação e liderança

À medida em que as organizações avançam na gestão de seus impactos materiais, no engajamento de stakeholders e posicionamento de marca, é esperado que novas oportunidades de negócio sejam descobertas. Como é relativamente comum, as organizações não detêm todos os recursos necessários para desenvolver soluções que permitam capturar essas oportunidades, então o estabelecimento de parcerias com stakeholders externos pode ser uma forma para se obter bons resultados.

8.
Compromissos de longo prazo

A consolidação das mudanças implantadas na jornada do Ciclo da Sustentabilidade é fundamental, considerando que o desenvolvimento sustentável se relaciona à capacidade de satisfazer as demandas presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras — enquanto, no ambiente de negócios tradicional, muitas vezes se prioriza os ganhos de curto prazo sem levar em conta o futuro. Do ponto de vista da gestão, os compromissos de longo prazo são relevantes para preservar inclusive a geração de valor aos acionistas. Para garantir uma abordagem mais prolongada e perpetuar as conquistas, propõe-se trabalhar com a definição de governança em sustentabilidade, programas de engajamento e ferramentas de melhoria contínua, como indicadores e cronogramas de avaliação.

A primeira atividade é a avaliação do pensamento sistêmico, especialmente nas lideranças. Nesse trabalho, “pensamento sistêmico” é considerado como a inclusão, nas estratégias organizacionais, do entendimento de que todas atividades humanas geram externalidades econômicas, ambientais e sociais com potencial de afetar o futuro da organização, bem como do meio ambiente e sociedade em que está inserida. Sugerimos a realização de workshops com os líderes e na elaboração de um diagnóstico de impacto social nessa etapa do Ciclo de Sustentabilidade.

Não basta reconhecer que as externalidades existem, é preciso gerenciá-las. O conceito recomendado para a definição de temas a serem gerenciados, de acordo com sua relevância e impacto, é o de materialidade. O Ciclo da Sustentabilidade propõe uma metodologia para desenvolvimento da matriz de materialidade, com base numa pesquisa com stakeholders; levantamento das externalidades e potencial de impactos financeiros, sociais e ambientais; análise do contexto de sustentabilidade; e avaliação da gestão da organização nos aspectos econômicos, ambientais e sociais.

A construção da agenda estratégica busca priorizar recursos e esforços objetivos acerca de temas específicos, por meio da vetorização (foco nas questões de sustentabilidade). Trata-se de uma lista restrita de temas e metas que a organização busca gerenciar. A proposição é que busque fazer uma análise aprofundada dos aspectos materiais e avalie expectativas e demandas da sociedade, além dos impactos e oportunidades de negócio, de modo a identificar pontos ótimos para a vetorização dos investimentos e esforços em causas legítimas.

Após três etapas voltadas para aspectos estratégicos, gerenciais e de planejamento, o Ciclo da Sustentabilidade propõe uma fase de ação. A organização deverá se organizar para mitigar impactos socioambientais negativos e aumentar seu valor compartilhado, o que tende a gerar resultados financeiros. Nessa etapa, apresentam-se inúmeras iniciativas como políticas e comitês de responsabilidade social, investimentos, programas de voluntariado, melhorias em processos produtivos para um uso mais eficiente de recursos, sistemas de gestão de resíduos e remodelagem de negócios. As ações se dão em caráter exclusivo, com modelos e níveis que variam de empresa para empresa.

A participação dos stakeholders da empresa é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que contribuam para a geração de valor com base na resolução de problemas sociais ou ambientais. Conceitos como a Aprendizagem Organizacional e Geração de Valor Compartilhado fundamentam-se nessa premissa. Outros modelos com proposições similares às ferramentas do Ciclo da Sustentabilidade, como o Capitalismo Consciente, também colocam os stakeholders no centro das estratégias. Nosso modelo propõe atividades como programas de engajamento com as comunidades, comunicação interna, advocacy de sustentabilidade e relacionamento com os clientes. Ações junto à comunidade acadêmica e ecossistemas empresariais (interações com concorrentes e coalisões setoriais) também são consideráveis.

A reputação da empresa é um fator decisivo e determina a percepção pública dos seus propósitos. A comunicação dos aspectos de ESG possuem impacto maior do que os próprios produtos ou serviços na construção das marcas. Nessa etapa do Ciclo de Sustentabilidade, propomos identificar os melhores canais para atingir os públicos prioritários, conhecer o que é importante para eles e reconhecer seus impactos, entender o comportamento de diferentes segmentos (gerações, gêneros e nichos) e desenvolver lideranças fortes que representem na prática os valores da empresa. A agenda de campanhas contempla planos de comunicação integrada, marketing de causas e mídia de produtos e serviços responsáveis.

À medida em que as organizações avançam na gestão de seus impactos materiais, no engajamento de stakeholders e posicionamento de marca, é esperado que novas oportunidades de negócio sejam descobertas. Como é relativamente comum, as organizações não detêm todos os recursos necessários para desenvolver soluções que permitam capturar essas oportunidades, então o estabelecimento de parcerias com stakeholders externos pode ser uma forma para se obter bons resultados.

A consolidação das mudanças implantadas na jornada do Ciclo da Sustentabilidade é fundamental, considerando que o desenvolvimento sustentável se relaciona à capacidade de satisfazer as demandas presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras — enquanto, no ambiente de negócios tradicional, muitas vezes se prioriza os ganhos de curto prazo sem levar em conta o futuro. Do ponto de vista da gestão, os compromissos de longo prazo são relevantes para preservar inclusive a geração de valor aos acionistas. Para garantir uma abordagem mais prolongada e perpetuar as conquistas, propõe-se trabalhar com a definição de governança em sustentabilidade, programas de engajamento e ferramentas de melhoria contínua, como indicadores e cronogramas de avaliação.